quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sugestão

"A acabarmos de fazer também esta mala ( dos anos 70) para viajarmos para o Porto e juntarmos à volta dos livros diferentes gerações e memórias de infância. Estórias que fazem também parte da nossa história. Em breve anunciamos datas, horas e locais. Ate já Invicta!"

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A flor da GRANDE cidade


A FLOR DA GRANDE CIDADE
(PEQUENA HISTÓRIA DE MINHA AUTORIA. COMECEI A ESCREVE-LA  NO DIA 18.08.14) 

Na GRANDE cidade existia um jardim e no jardim havia uma flor. Uma bonita e simples flor, num IMENSO jardim. A flor ouvia e via muitas coisas. Por vezes eram boas e outras nem por isso. Mas lá continuava ela no jardim da GRANDE cidade. Reparava que as pessoas da GRANDE cidade andavam sempre atarefadas.
"Pois! É o que faz viver numa Grande cidade" Pensava a flor.
As pessoas nem se quer reparavam na beleza do jardim e em especial nela. Até que num belo dia de sol uma linda borboleta colorida voava em torno da flor. Era um voar elegante, que parecia querer convidar a flor para uma dança.
- Voa Borboleta, voa. Disse a flor.
De facto era interessante a maneira como a borboleta voava.
- A menina dança? Perguntou a borboleta.
- Não posso, estou aqui presa pelo caule.
A borboleta por momentos ficou apreensiva. Mas de facto entendeu que uma flor está presa pelo caule, a não ser que alguém a arranque.
De repente surgiu uma leve brisa. Nesse momento a flor começou a bambolear.
- Vês como consegues dançar. Disse a borboleta.
- Estou a dançar, mas é esta brisa que faz-me andar de um lado para o outro.
Para a borboleta tanto lhe fazia, a flor estava dançar. A borboleta aproveitou o bambolear da flor para dançar com ela. Que PERFEIÇÃO, a beleza suave de uma dança entre a borboleta e a flor. Afinal, no jardim da GRANDE cidade há EMOÇÃO.
O sol despediu-se da flor e da borboleta. A flor e a borboleta também despediram-se uma da outra.
- Até à próxima amiga flor.
- Até qualquer dia borboleta.
Os dias foram passando no jardim da GRANDE cidade. Sem saber notícias da borboleta, a flor começava a ficar impaciente. Até que numa bela tarde de Domingo um casal de namorados passeava no jardim. Sentaram-se num banco. Apreciavam tudo à sua volta, mas num instante ele reparou no meio de tanta beleza, na flor. E como um namorado oferece sempre alguma coisa a uma namorada foi colher a flor.
- NÃO! Não faças isso. Disse a namorada.
Ele assim o fez.
- O lugar dela é neste jardim. Reforçou a namorada.
"UFA! Desta escapei" Pensou a flor.
Passaram semanas e a flor nada sabia da borboleta. O que teria acontecido? A borboleta voou para outro jardim, de uma outra cidade onde convidou outra flor solitária a dançar ao sabor do vento e calor do sol. (FIM)


AUTOR: Carlos Sameiro

Contra a ignorância